maio 28, 2010

Alma minha.

Todo peso que carrego em minha alma, prefiro deixar nos meus pensamentos.
Os ruídos gritantes do meu silêncio, é implícito a partir do olhar, os sentimentos reprimidos que prefiro não expôr, as palavras que querem ser ouvidas, ditas, causar confusões.
Ganância pela sabedoria que nunca será o bastante, vontade de ir mais além, recuso-me a imposição de limites, deslizo entre as correntes do meu ser, do consciente.
Eu sou um mistério, um misto abstrato, o fim imprevisível e decepcionante das novelas.
Não procure em mim um ponto fixo e seguro pra si, sou inconstante demais para dependência alheia, eu apareço e desapareço em segundos, a cada minuto que passa ao meu lado passarás com uma pessoa diferente, sou muitas em uma.
Sou o momento fragmentado, os pontos de interrogação a rodear uma imagem diante do espelho.
Ao certo desconheço minha exata definição, sei o que não sou, o que não quero, minhas afirmações positivas estão por serem descobertas.

maio 18, 2010

Lembranças fragmentadas.

São fragmentos de desejo,
expressões de atração carnal
consequente de alucinógenos, fraqueza alcóolica,
alguns cigarros, pigarros.
Em seguida,
Fragmentos de carinho,
indecisão, talvez...
porém, é o ombro amigo, os afagos que acalma a carência.

Não há base sólida, tampouco solidão,
por vezes, a dor reprimida, que tem se curado aos poucos.

São os desvios de olhar, as tentativas imediatas de esconder,
tudo transparece...tudo!
Mas enquanto houver silêncio, houver segredos,
houver indiferença, haverá cegos, que assim seja!