Todo peso que carrego em minha alma, prefiro deixar nos meus pensamentos.
Os ruídos gritantes do meu silêncio, é implícito a partir do olhar, os sentimentos reprimidos que prefiro não expôr, as palavras que querem ser ouvidas, ditas, causar confusões.
Ganância pela sabedoria que nunca será o bastante, vontade de ir mais além, recuso-me a imposição de limites, deslizo entre as correntes do meu ser, do consciente.
Eu sou um mistério, um misto abstrato, o fim imprevisível e decepcionante das novelas.
Não procure em mim um ponto fixo e seguro pra si, sou inconstante demais para dependência alheia, eu apareço e desapareço em segundos, a cada minuto que passa ao meu lado passarás com uma pessoa diferente, sou muitas em uma.
Sou o momento fragmentado, os pontos de interrogação a rodear uma imagem diante do espelho.
Ao certo desconheço minha exata definição, sei o que não sou, o que não quero, minhas afirmações positivas estão por serem descobertas.
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