Meus pensamentos vagam,
por ruas escuras, por lugares agitados,
por jardins entre as árvores,
pela busca da compreensão, da solução,
é a necessidade de tirar a dor com a mão,
de uma resposta sem pergunta.
Inconsciente, entenda que não tenho posse de nada,
sentimentos surgem de forma inesperada.
Cada palavra, movimento, olhar
é uma punição, consequências da atração.
Atração indesejada,
rompeu bloqueios, aqueceu órgãos gelados,
o coração foi o principal,
independente do objetivo, atingiu o pior alvo.
Despertou fúrias internas,
frustrações, tristezas,
tudo se torna tão evidente a partir do olhar,
transparece a alma, as sensações que tento esconder,
fugir, arrancar de mim.
Eu grito em silêncio!
Eu falo com o olhar!
Eu não expresso sentimentos!
Eu penso, pra me calar!
Não me questione, nunca lhe direi o que sinto,
mesmo com as palavras na ponta da língua,
eu engulo, engasgo, não gero arrependimento,
Sofro a dor sozinha, e da mesma forma me recupero.
Pelo mesmo caminho, o qual já conheço bem,
caminharei com precaução.
Pra todo amor, ha o obstáculo,
Pra toda tampa, ha uma panela,
Enquanto eu permaneço sendo cuia.
abril 11, 2010
abril 06, 2010
A borboletar.
A borboletar ,
voei por jardins, conheci fragâncias diversas,
belezas divinas, desapeguei-me!
A borboletar,
voei por campos, conheci cores, flores e amores,
desapeguei-me!
A borboletar,
voei o mundo a fora, conheci não só jardins e campos,
mas também vasos, canteiros ...apeguei-me!
Uma essência desconhecida, enchia-me os olhos de brilho,
o coração de pulsos, o sorriso de alegria.
Entregando-me aos poucos,
Correspondida aos poucos,
Iludida aos poucos? a resposta permanece oculta.
Já dizia mamãe,
"O que os olhos não vêm, o coração não sente"
E assim, a me ferir nos espinhos daquela rosa
senti escorrer as gotas do meu sangue,
recordei-me da pele sensível que possuo,
ao contrário do coração.
Libertei-me, bati asas,
continuo a borboletar.
voei por jardins, conheci fragâncias diversas,
belezas divinas, desapeguei-me!
A borboletar,
voei por campos, conheci cores, flores e amores,
desapeguei-me!
A borboletar,
voei o mundo a fora, conheci não só jardins e campos,
mas também vasos, canteiros ...apeguei-me!
Uma essência desconhecida, enchia-me os olhos de brilho,
o coração de pulsos, o sorriso de alegria.
Entregando-me aos poucos,
Correspondida aos poucos,
Iludida aos poucos? a resposta permanece oculta.
Já dizia mamãe,
"O que os olhos não vêm, o coração não sente"
E assim, a me ferir nos espinhos daquela rosa
senti escorrer as gotas do meu sangue,
recordei-me da pele sensível que possuo,
ao contrário do coração.
Libertei-me, bati asas,
continuo a borboletar.
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