A borboletar ,
voei por jardins, conheci fragâncias diversas,
belezas divinas, desapeguei-me!
A borboletar,
voei por campos, conheci cores, flores e amores,
desapeguei-me!
A borboletar,
voei o mundo a fora, conheci não só jardins e campos,
mas também vasos, canteiros ...apeguei-me!
Uma essência desconhecida, enchia-me os olhos de brilho,
o coração de pulsos, o sorriso de alegria.
Entregando-me aos poucos,
Correspondida aos poucos,
Iludida aos poucos? a resposta permanece oculta.
Já dizia mamãe,
"O que os olhos não vêm, o coração não sente"
E assim, a me ferir nos espinhos daquela rosa
senti escorrer as gotas do meu sangue,
recordei-me da pele sensível que possuo,
ao contrário do coração.
Libertei-me, bati asas,
continuo a borboletar.
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