abril 21, 2011

Pudesse eu chorar minhas angústias através das palavras.
Calar os olhos, o coração, enfim, a alma!
Traçar uma rota reta, livrar-me dos labirintos que cansaram o meu andar.
Andar esse em busca da calmaria e da emoção,
Em busca de aliviar as dores da solidão.

Recuo, me calo, congelo!
O muro foi reconstruído mais uma vez,
Ao saltar de olhos abertos no desconhecido,
Ao ferir-me com os mesmos espinhos de outrora,
Vestindo-me de vítima e de traidora.

Assumo vários personagens, todos ímpares,
Desconheço-os por incompleto,
Diante de novas situações, o Ego, por hora, enfraquecido
Demonstra ser a única semelhança de forma ímpar entre elas,
Ímpar tal forma, a causar constrastes na alma.

N.

Nenhum comentário:

Postar um comentário