Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura. É lenta e quase não fala, tem olhos hipnóticos, quase diabólicos, e a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa.
Caio F. Abreu
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